Conheça o jeito único de liderar de João Paulo Macedo, o jovem mentor que traça seu próprio estilo de gestão, comanda a equipe Buenas há 8 anos e coordena contas de renomados clientes.
Já faz algum tempo que boa liderança não é mais associada exclusivamente à longa carreira. Cada vez mais novos gestores vêm trazendo o frescor da coragem de assumir maiores riscos calculados e proporcionalmente alcançar maiores resultados. Assim é o mentor, gestor, diretor criativo e sócio da Buenas João Paulo Macedo.
Responsável por treinar, conduzir, orientar, direcionar a equipe e também coordenar o atendimento de importantes clientes, João Paulo assume diversos papéis que juntos refletem sua gestão neste time e nas entregas.
Sua visão full, experiências e escolhas resultaram em assumir a liderança da agência em menor tempo que a maioria dos empresários leva para chegar aos cargos de CEO’s.
O que é uma liderança efetiva para você?
São muitos os elementos atuando em conjunto que montam uma liderança de qualidade que reflete nos resultados entregues pela equipe. No decorrer deste texto, vamos ver os principais pontos para desempenhar uma liderança de qualidade.
Elementos de uma liderança de qualidade
Hoje, a liderança está cada mais ligada à habilidade de comandar de forma otimizada do que somente tempo de experiência ou idade. Esses pontos são importantes e auxiliam em qualquer área profissional, mas quase não existe mais aquela máxima de que “o mais antigo e experiente é o melhor líder”.
O conceito atual compreende que uma boa liderança pode ser construída ou até mesmo lapidada no decorrer da carreira, contando com atributos de gestão que o indivíduo já possua.
Além da inerente característica habilidosa em identificar potências, desenvolvê-las, distribuir e acompanhar demandas e ter inteligência emocional, bons líderes conhecem a fundo seu principal objeto de trabalho: as pessoas. Ao compreender que pessoas podem ser por si só universos únicos caminhando entre si, a condução da liderança se torna mais humana, mais assertiva e bem menos estressante.
Se colocar à disposição para ouvi-las, saber dar e receber feedbacks, conseguir se comunicar de forma clara e objetiva, resolver conflitos com tranquilidade e leveza, ser empático e inspirador são algumas das características que englobam essa questão. Mas há muito mais no dia a dia que um bom líder vai perceber e utilizar a favor dos objetivos da equipe e ao seu mesmo.
É impossível que todas as pessoas pensem da mesma maneira, se sintam da mesma maneira e sejam impactadas por situações da mesma forma.
Neste momento entra a aptidão para perceber o que pode ser desenvolvido, melhorado e mantido neste profissional e como ele pode brilhar na equipe, entregando as demandas com tranquilidade e maior assertividade junto ao seu perfil pessoal.
Em grandes empresas em que o modelo de gestão é um pouco mais antigo, perdem-se grandes profissionais por não acontecer esse ajuste. É necessário analisar o momento e as pessoas que fazem parte da sua equipe, ajustar a rota e, talvez, redistribuir algumas demandas de vez em quando.
Na Buenas, a condução com a equipe é pautada no “fazer juntos”. Além de direcionar as demandas e comandar o time, João Paulo ensina e conduz tanto novos profissionais quanto os mais antigos em novas demandas ou reajustes, desenhando um formato único de uma liderança efetiva em todos os escopos que a compete.
Para ele, seu modelo ideal de gestão é livre e precisa de uma dose de inquietude, não se acomodar ao confortável e desejar fazer acontecer.
Ainda que sempre tenha demonstrado esse traço de conduzir situações, João Paulo ainda se considera um líder em formação, estruturando cada vez mais sua própria forma de liderar baseado no que acredita ser o melhor para a equipe.
Para ele o que faz um “dream team” acontecer é a união por um propósito, fazer sentido no que atua no dia a dia e o time atuar em prol dos mesmos resultados em um formato de equipe autogerenciável. Este formato de equipe opera sem a necessidade de o gestor comandar o tempo todo cada demanda: a equipe recebe seus projetos e cada um desempenha o que precisa para fazer girar a engrenagem e realizar as entregas.
O gestor multifacetado nos confessa que tem muitos sonhos e desejos para o futuro da equipe Buenas, mas no momento o que consegue descrever é:
“O que eu desejo para o futuro da Buenas é que nosso dream team se solidifique e que juntos consigamos ampliar os projetos, nosso posicionamento, caminhar lado a lado e construir nossos sonhos”.
Liderar requer coragem, vontade, dedicação e lançar mão da vulnerabilidade. Quanto mais conseguir equilibrar os pilares entre humanidade e proximidade, responsabilidade, senso de pertencimento, exigência sem opressão e paciência, mais próximo do seu time o líder estará. Desta forma, ele conseguirá alcançar os objetivos e metas da equipe através de demandas assertivas e com bom relacionamento interpessoal.
Essa já é uma realidade em diversas equipes. Aos poucos os moldes antigos de um trabalho severo, sem abertura para diálogos e recheado de constantes cobranças, cai por terra.
Profissionais maduros e qualificados não aceitam mais serem conduzidos de forma grosseira e que não permitem chegar aos resultados da melhor forma para todos.
Cada vez mais este assunto será pauta nas grandes salas de reuniões de todas as empresas, afinal, liderar bem está diretamente ligado ao sucesso do time.
Ao longo de sua carreira, João Paulo foi se desenvolvendo e pôde conquistar cada vez mais espaço até chegar à liderança e condução do time, provando efetivamente que a idade não é fator decisivo para formar um bom líder.
Com seu estilo de liderança mais leve, livre e sempre focado em conduzir ao invés de apontar, é visto pela equipe como um líder exigente, mas também atencioso, dedicado e parceiro, que está sempre presente nos momentos desafiadores e pronto para caminhar junto à equipe.
Vamos conhecer como o João Paulo chegou à gestão da Buenas e a performance de sua liderança.
Iniciou na área da comunicação ainda muito jovem, atuando como radialista.
Por atuar em um ambiente mais dinâmico, desenvolveu seu olhar multitarefa e também um senso mais eclético, tanto por estilos musicais quanto por atividades.
Desde então, desenvolveu a capacidade de transitar em diferentes meios e conduzir da mesma maneira estilos e comportamentos diferentes.
Apesar de já ter um contato prévio com a área de Comunicação, o Design Gráfico não foi sua primeira opção de cara, graduação esta que o levaria a construir a carreira que desejava.
A primeira opção como carreira era a de ser arquiteto - podemos dizer que a Arquitetura é um primo próximo do Design -, mas algumas matérias que são inerentes à área o fizeram optar pelo Design Gráfico.
Ao iniciar os estudos, rapidamente se aproximou da área em todas as oportunidades que surgiram. Já que considerava uma grande conquista obter sua graduação, se entregou ao máximo e se dedicava constantemente.
Com o tempo e a vivência com profissionais do design, suas referências e inspirações profissionais tornaram-se aquelas que estavam mais próximas e presentes em seu dia a dia, sem grandes admirações por profissionais-celebridade.
Esta chamada para a realidade foi muito benéfica em sua trajetória, já que através da torcida pelo sucesso dos companheiros compreendeu que havia infinitas possibilidades e que poderia chegar cada vez mais longe através desta profissão. E assim traçou. Sempre em movimento e buscando desenvolvimento, sua primeira experiência como designer foi como estagiário em uma empresa de customização de revistas. Daí em diante, não parou mais.
Como designer em um ambiente ligado à Publicidade, observou todas as oportunidades que este meio tinha e compreendeu que poderia se encaixar bem nesse universo.
Seu ingresso na Buenas surgiu em um momento desafiador, em que várias questões estavam sendo levadas em consideração. De forma despretensiosa, porém dedicada, voltou seus esforços à agência desempenhando um trabalho marcante que geraria muitos frutos potentes, como seu desempenho excelente no projeto Agro Amazônia, que proporcionou seu primeiro contato mais profundo com o marketing digital e sua chegada à gestão da agência.
Principais diferenças entre chefe x líder
Afinal de contas, um líder nasce, se molda ou se descobre?
Podemos dizer que em muitas situações as três afirmativas estão corretas de diferentes maneiras. É possível já identificar desde cedo que a liderança é presente em si, moldando ao melhor estilo de atuação que o indivíduo escolha. Também é possível desenvolvê-la através de treinamentos e experiências, lançando mão de algumas estratégias e gatilhos para utilizar a liderança em seu dia a dia, mas de fato é mais fácil e orgânico gerenciar se a liderança for uma característica da personalidade.
Praticamente como um ato natural, quem possui liderança inerente inicia desde cedo e desenvolvimento de gestão através de pequenos processos - como organizar um grupo escolar ou a distribuição de tarefas - com facilidade e assertividade.
Para o João Paulo, que possui natureza reservada porém sagaz e competitiva, desde cedo esses traços foram perceptíveis, já que cuidava de si mesmo e procurava resolver seus conflitos sem contar com muitas pessoas. Com facilidade para identificar falhas em processos, desenvolvia no período escolar um olhar mais estratégico e otimizado, uma das competências necessárias que compõe uma boa liderança.
Existem diversos formatos de gestão e tipos de liderança que são válidos de acordo com a área e ambientes em que o gestor está inserido. O que realmente precisamos analisar com cuidado e levar em consideração é a crucial diferença entre chefiar e liderar.
Muito provavelmente você já se deparou tanto com chefes quanto líderes, e a principal diferença está em como se posicionar e como você deseja que sua equipe o veja e construa essa relação com você.
Chefe
Na realidade o termo “chefe” para se referir a um superior está cada vez mais em desuso, já que tem uma conotação um pouco negativa.
Geralmente o termo é usado para designar uma figura de autoridade, sendo em hierarquia corporativa ou em outras construções de grupo que seja necessária a designação de um porta-voz e condutor. Quando o gestor recebe a definição de chefe, a equipe está se referindo a gestores centralizadores e autoritários, que abrem pouco espaço para conversas, mudanças e sugestões, ainda que sejam de progresso para a equipe, marcando suas relações profissionais com subordinação desequilibrada dos seus subordinados.
Os chefes também são focados exageradamente nas entregas das demandas, custe o que custar. Desejam resultados acima de qualquer circunstância, sem apoiar a equipe nem se colocar acessível para ser acionado quando necessário. Tampouco para auxiliar em uma entrega que necessite de mais braços e, ainda assim, cobram com veemência os resultados.
Não há somente lados negativos neste tipo de gestão, já que em alguns ambientes esta celeridade se faz necessária, entretanto conseguimos guiar uma equipe através de moldes mais humanos e suaves.
Líder
Os líderes são figuras de autoridade corporativa também, mas nesta situação estamos nos referindo a um mentor.
O líder tem por característica inicial se colocar como parte da equipe. Quando um não consegue desempenhar algum papel, por qualquer motivo que seja, ele próprio se encarregará de resolver a questão sem grandes alardes nem cobranças excessivas. Isso não significa que um líder não espere resultados, até porque ele também almeja o crescimento da empresa, da equipe e a evolução das demandas.
O que ocorre é que um líder faz essas cobranças de forma mais leve, identifica as fraquezas e forças da equipe e direciona o melhor caminho a ser seguido.
Basicamente existem 3 perfis de liderança: autoritária, liberal e democrática.
O líder equilibrado é o mais próximo do ideal, é aquele que possui uma mescla com equidade dos três pontos.
Por exemplo: em um ambiente criativo não é viável e nem trará resultados o excesso de autoritarismo, já um olhar mais liberal ou democrático, funcionará melhor.
Em contrapartida, em um ambiente em que a equipe espera uma postura mais rápida e firme, como em meios militares, essa mesma liderança vem bem a calhar devido às situações que exijam o uso de tal competência.
O mais próximo do ideal seria acionar esses perfis de liderança quando necessário, fazendo bom uso de cada um em suas adequações.
A principal diferença é a de que um líder se sente parte da equipe, trata com respeito seus profissionais, transmitindo os sentimentos que são mais próximos a um parceiro de trabalho, sem deixar de ser figura representativa de respeito, inspiração, condução, ensinamentos e orientação para todos.
Já os chefes, na totalidade negativa do termo, mantêm distância dos seus subordinados, conferindo um lugar de inferioridade da equipe em relação a si próprio e não se considera parte do time.
Este se comporta como alguém que está presente na empresa para mandar, sem direcionar ou ensinar efetivamente, sem permitir livre acesso dos subordinados e com dificuldades em proporcionar conversas e alinhamentos.
Um líder é capaz de desenvolver sua equipe, enxergar oportunidades dentro do seu time e distribuir as demandas de forma otimizada, fazendo com que as melhores competências sejam utilizadas nas entregas, enquanto que um chefe pode atrasar o andamento do trabalho, sobrecarregar a equipe e não conseguir resolver os conflitos e dificuldades.
Claro que mesmo desenvolvendo um papel de liderança efetivo, humano e sólido, o líder está passível de erros e tem medo de cometer enganos como qualquer outra pessoa.
Mas segundo Brené Brown – pesquisadora americana e especialista em liderança -, essa característica fabrica grandes líderes, já que, segundo ela, aceitar que temos nossos medos e limites é essencial para estimular a coragem.
Bons líderes estão em constante construção.
Então para você, que quer se aprofundar mais nesse assunto, separamos algumas dicas de livros:
Brené Brown
- A coragem para liderar
- Eu achava que isso só acontecia comigo
Peter F. Drucker
- O gestor eficaz
Stephen R. Covey
- O 7 hábitos das pessoas altamente eficazes
Augusto Cury
- Gestão da emoção
Ryan Holiday
- O obstáculo é o caminho
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