Inúmeros anúncios publicitários que impactam pessoas todos os dias resultam em aumento de vendas e visibilidade de marca. Mas o que é mais vantajoso: utilizar o tráfego orgânico ou o tráfego pago?
Compreender a jornada do seu cliente pode ser decisivo na escolha dos elementos que vão compor sua estratégia. O funil de marketing representa essa jornada que inicia no momento do primeiro contato e vai até após a venda.
Por isso é tão importante ter atenção ao planejamento estratégico de marketing, que será seu condutor para criar o conjunto de estratégias para vender on-line entregando a melhor experiência para sua audiência. E a principal estratégia para vender on-line é utilizando o tráfego.
O que é tráfego?
Tráfego em si é a movimentação dos usuários por páginas na internet. Essa movimentação se dá através de anúncios de diversos tipos com utilização de técnicas de SEO, escolhas de melhores plataformas ajustadas à sua proposta, boa construção de linguagem e imagem, trabalho de branding, entre outros.
Os mais usuais são os patrocínios de anúncios, que é o tráfego pago, e o desenvolvimento de boas técnicas orgânicas, que é o tráfego orgânico. Antes de nos aprofundarmos na diferença entre esses dois universos, vamos entender melhor o que o tráfego pode fazer por suas vendas.
Um site, perfil do Instagram ou contato de WhatsApp vai chegar até as pessoas interessadas em consumir determinado produto ou serviço por qual maneira? Pelo tráfego. É possível que um ou outro cliente chegue por indicação ou parceria, mas atingir o número de vendas que seu negócio precisa sem esse tipo de estratégia é muito mais difícil. Por este motivo, ao se pensar em vender pela internet, automaticamente o tráfego já entra na estrutura das estratégias. Tanto que hoje é comum lojas e empresas físicas também utilizarem o tráfego para divulgar seu negócio.
É um método eficaz e abrange seu público de forma segmentada, entregando seu produto ou serviço exatamente para quem o procura. Se conseguir ser assertivo na estratégia, converterá os interesses em vendas muito mais rápido do que imagina.
Resumidamente, podemos dizer que tráfego é o conjunto dos impactos que sua marca tem em seu público-alvo em um ambiente digital, seja através de e-mail, site ou redes sociais.
Estratégias para o funil de marketing
O funil de marketing é a combinação de técnicas usadas para estimular usuários de plataformas digitais a se tornarem clientes. É necessário pensar no funil como um caminho em que seu cliente em potencial vai percorrer até comprar seu produto ou contratar o seu serviço.
Este processo é dividido em 3 partes: topo, meio e fundo de funil.
O topo de funil contém linguagens e estratégias para um público não aquecido. Este público ainda não está familiarizado com seu produto e pode nem ter percebido que precisa desta solução. Nesta fase é importante focar na linguagem de apresentação do seu produto ou serviço, branding e questionar a possível necessidade do seu futuro cliente.
O objetivo neste momento é apontar o problema e se posicionar como uma possível solução. Pode parecer estranho, mas muitas pessoas não identificam que estão passando por um problema e sequer pensam em buscar uma solução.
Já na etapa de meio de funil, o público se encontra um pouco mais familiarizado com seu nicho. Digamos que ele já está começando a perceber que tem uma questão para resolver e que está pensando sobre. Já teve um primeiro contato com sua marca e com seu produto ou serviço, mas ainda não decidiu de fato fechar a compra.
Por este motivo, seu objetivo é transformá-lo em um lead quente. Levá-lo até uma página de destino, lading page ou forma de contato que captará seus dados em troca de algum benefício gratuito. O potencial cliente conhece sua marca, conhece brevemente seu produto ou serviço e entrega seus dados de forma natural, aceitando ser acionado quando houver uma novidade, promoção ou até mesmo ser abordado futuramente para concretizar uma compra.
Aqui o interessante é trabalhar mais pesado com redes sociais, marketing de conteúdo e SMS e e-mail automatizado. A partir deste momento, ele já estará caminhando para o fundo de funil.
No fundo de funil, o cliente em potencial já está disposto a fazer negócios com você, já te conhece, já identificou o próprio problema e te considera uma solução. O que ele necessita é apenas uma motivação final. É neste momento que entram suas estratégias de convencimento como frete grátis, lotes promocionais, condições especiais, entre outros.
Agora que já compreendemos as fases do funil e suas estratégias, vamos conhecer as principais diferenças entre tráfego orgânico e tráfego pago e como utilizá-las.
Principais diferenças entre o tráfego orgânico e o tráfego pago
O que é tráfego orgânico?
É quando o cliente procura por determinado produto/serviço dentro do ambiente digital. O próprio usuário procura organicamente em algum meio de busca.
Para que uma empresa ou marca seja encontrada com mais facilidade, existem estratégias que podem sem utilizadas, como boas construções textuais que contenham técnicas de SEO e utilização adequada das redes sociais.
A sigla SEO significa Search Engine Optimization, ou seja, otimização de mecanismos de busca, um conjunto de técnicas usadas para alcançar o bom posicionamento de páginas de um site em buscadores – como o Google – resultando em tráfego orgânico.
Existem palavras que são ligadas à determinadas buscas, e essas palavras de tempos em tempos estão em alta, são as palavras-chave. Uma boa aplicação de SEO possui além de um texto coeso, limpo, objetivo e com gatilhos mentais bem pensados, o uso de palavras-chave. Não é necessário utilizá-las em excesso, nem fora de contexto para que tragam resultado.
A construção ideal é aquela em que não se percebe a estratégia e conecta com seu público. Se sua estratégia for correta e o uso do SEO for bem aplicado, quando o potencial cliente digitar nos buscadores pelo que procura, sua marca pode aparecer para ele e fazer com que ele queira conhecê-lo melhor.
É nesse momento em que o branding precisa estar bem estruturado. Branding é a gestão da sua marca e tudo o que envolve em relação a ela, inclusive linguagem e posicionamento.
Pense como se sua marca fosse uma pessoa: quantos anos ela teria, como deseja se apresentar, como falaria, o que produz, quais cores compõem sua identidade e qual seu nome. Não faz muito sentido uma marca aparentar ser jovem e moderna, utilizar cores que impactem desta maneira o público, mas sua linguagem ser ultrapassada e morosa. Isso é um erro de alinhamento do branding. E se sua marca está bem desenvolvida, bem apresentada e alinhada com seu conceito, o seu potencial cliente sentirá credibilidade e poderá se conectar para efetivar uma compra.
É quase o mesmo trabalho a ser desenvolvido com as redes sociais. Além da construção textual ideal, é importante traçar estratégias eficazes para que plataformas como Instagram e Facebook entreguem seu conteúdo de forma efetiva. Com os vários formatos e apelos das plataformas de redes sociais, precisamos estudar bem os insights (resultados do comportamento do público referente ao seu perfil nas redes sociais) e os relatórios de acesso para que o conteúdo entregue seja relevante a ponto de fazer seu público querer te conhecer mais e ser um cliente de fato.
Um bom exemplo de estratégia pensada em alcance e entrega é o formato de postagem reels. Assim que o formato foi eleito o melhor em entrega e alcance dentro da plataforma Instagram, seus usuários começaram uma produção em massa deste tipo de conteúdo, atualizando o que estava em alta no momento.
Os resultados do comportamento do público com o seu perfil geram métricas que são analisadas para alinhar as estratégias e disponibilizar conteúdo o mais assertivamente possível para se aproximar do seu público-alvo. Análises de métrica identificam e aperfeiçoam as estratégias e servem de guia para futuros passos visando aumentar suas vendas. Ferramentas como Google Analytics para sites e relatórios do Gerenciador de Anúncios do Meta ou Business Suite são boas opções.
O que é tráfego pago?
Já o tráfego pago são os acessos de usuários que chegam ao portal, rede social ou contato por meio de exibição. Ou seja, é a visibilidade de páginas, perfis, meios de contato através dos anúncios publicitários que tiveram um valor investido para impactar o público interessado.
Diferente do tráfego orgânico, o tráfego pago permite que você selecione seu público-alvo, a localidade e os comportamentos como os de compra, por exemplo.
Este tipo de tráfego permite também: divulgar ações específicas para públicos específicos (eventos, promoções, material exclusivo, novidades no site), conseguir visibilidade mais rápido, ampliar a taxa de conversão e melhorar a reputação no Google (que é ligada ao tempo que o usuário passa dentro do site após realizar uma busca), gerar leads, entre outros.
Hoje existem diversas plataformas em que é possível desempenhar o tráfego pago. Separamos as 5 principais para você conhecer:
Google Ads
O Google Ads é uma das plataformas mais conhecidas e mais utilizadas para gerar tráfego, tanto pela disponibilidade de ferramentas quanto por sua abrangência, já que ao se falar de internet e buscadores, praticamente todos conhecem o Google.
A cobrança dos anúncios é sempre por clique e aqui não é possível segmentar o público por idade ou gênero, já que os anúncios são disponibilizados como em vitrines virtuais: rede de display, rede de pesquisa, YouTube, entre outros. Sendo assim, não conseguimos controlar quais pessoas serão de fato atingidas pelo anúncio.
Para cumprir nosso propósito de divulgação, utilizamos as palavras-chave nas copies dos anúncios para que o algoritmo distribua a visualização do seu conteúdo. Desta forma, toda vez que um usuário pesquisar algo com uma dessas palavras, o anúncio será exibido. As especificações de texto não são complexas: na maioria dos formatos são três títulos de até 30 caracteres e duas descrições de até 90. Entretanto, é possível fazer anúncios com até 10 de cada desses elementos e testar o que traz melhores resultados.
Os anúncios passam por testes para serem aproveitados ao máximo possível, depois são analisados pelo gestor de tráfego que define qual formato está performando melhor para investir mais em determinado anúncio.
Os tipos de campanha que encontramos no Google Ads são:
-Campanhas de pesquisa: são anúncios de textos nos resultados da pesquisa que permitem alcançar o público-alvo ao pesquisarem no Google o produto e/ou serviços que você oferece.
-Campanhas de display: veiculam anúncios visualmente relevantes na rede de display do Google. A rede de display aparece para seu público enquanto navegam em sites ligadas ao Google e às suas palavras-chave.
-Campanhas de vídeo: são as campanhas do YouTube que aparecem quando você está assistindo a vídeos. Aqui o conteúdo é entregue de acordo com o tema que está assistindo, localidade em que está no momento, dentre outros parâmetros.
-Campanhas de shopping: esta modalidade não permite escolha das palavras-chave, elas são sugeridas pelo próprio algoritmo do Google. A principal vantagem da campanha de shopping é que o anunciante só paga quando ocorre o clique e os leads são mais qualificados.
-Campanhas para apps: é utilizada para promover seu app na rede de pesquisa no Google Play, Youtube, Discover e Rede de Display. É necessário fornecer à plataforma alguns recursos como imagens e ideias de anúncios de texto para seu gestor de tráfego definir os lances.
-Campanhas locais: este anúncio entrega informações necessárias para que o cliente decida quando e como visitar essas empresas. Para que as campanhas locais funcionem, é necessário ter uma conta no Google Meu Negócio e ativar as extensões de local no Google Ads.
-Campanhas inteligentes: o anúncio inteligente necessita que você forneça as informações da sua empresa, elementos criativos e o próprio Google disponibiliza a melhor segmentação. Aqui a plataforma define o melhor público, melhor valor de lance e até mesmo testa diferentes anúncios para definir qual deles performa melhor no seu anúncio.
Facebook Ads
O Facebook Ads - ou o atual Meta Ads - permite que você anuncie dentro das redes sociais e pode ser utilizada junto com o Google Ads. Para que a estratégia seja mais completa, o ideal é que desenvolva a mesma linguagem, abordagem e tom em ambas as plataformas.
Esta ferramenta permite uma segmentação mais detalhada, como interesses, gênero, idade, status de relacionamento, profissão e outros comportamentos.
Para fazer a gestão desta ferramenta, é necessário que o gestor de tráfego faça toda operação através do gerenciador de anúncios. E para ter acesso é necessário ser administrador da página da empresa.
Mas afinal, qual é a melhor opção?
As duas! Enquanto o tráfego orgânico oferece baixo custo, o tráfego pago traz resultados mais rápidos.
As duas modalidades são ótimas opções de como vender on-line e podem trazer resultados satisfatórios colocando sua marca em evidência, desde que a estratégia escolhida pela sua agência seja assertiva.
Para que este cenário seja real e os resultados do seu negócio potencializados, conte com a equipe Buenas!
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